Casos de estupro em Jundiaí e Varzea Paulista crescem mais de 21%

IC News Date: 
24-Jun-2015
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Within state


Nos últimos três anos, o número de estupros cresceu 21% em Jundiaí. Os casos registrados saltaram de 67, no período de janeiro a outubro de 2014, para 81, no mesmo período deste ano. O número de casos de estupro na cidade ultrapassa drasticamente da média nacional, que foi de 26,1 casos por 100 mil habitantes em 2014. Em Jundiaí, o índice é de 32,1.

O quadro geral de violência contra a mulher na cidade ainda mostra números dramáticos, apesar de estarem reduzindo em relação ao ano passado. Lesões corporais, passaram de 657 para 607 no período de janeiro a outubro de 2014 para 2015, respectivamente.

A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Maria Nigro, explica que nos casos de estupro, existe um protocolo seguido pela área da saúde para o atendimento e profilaxia da vítima. Nos casos de ameaça e agressão, a prefeitura mantém uma casa de acolhimento em endereço secreto para a proteção das vítimas. Os encaminhamentos à Casa Sol podem ser feitos via Delegacia da Mulher ou mesmo via serviços da assistência, como o Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social).

“Estamos com projetos para termos uma abrangência regional à assistência dessas mulheres em casos de violência”, explica Maria. “Focamos em políticas para o empoderamento dessas mulheres e também para evitar reincidências.” Segundo ela, quando há o afastamento prolongado da vítima e do agressor, as recorrências das agressões diminuem, mas é uma questão muitas vezes patológica, então é preciso olhar também para os cuidados com o agressor.

“Punir não resolve o problema. É preciso dar assistência e avaliar situações pregressas a fim de que haja a solução do caso e não o adiamento da recorrência”, explica Maria.


Serviço em Várzea atende a 17 casos mensalmente
A fim de amparar as mulheres em casos de violência doméstica, a prefeitura de Várzea Paulista criou há pouco mais de um ano o Centro de Referência da Mulher, que deixa à disposição das moradoras uma equipe com psicóloga, assistente social e advogada. Entretanto, a baixa publicidade do serviço ainda deixa a ajuda longe da maioria da população. Foram 120 mulheres atendidas desde agosto do ano passado.

A coordenadora do serviço, Carol Marco, explica que o histórico da violência familiar é tão grave que as mulheres demoram a se perceber como vítimas. “É muito complexo. Muitas vezes as mulheres desistem no meio do processo por voltarem com o agressor ou não se sentirem preparadas”, explica Carol. O telefone é (11) 45969-46279.

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